segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ele era um sem teto e hoje tem uma fortuna de 60 milhões e já teve até filme contando sua historia

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De sem-teto a milionário. A história do americano Chris Gardner virou um filme que rendeu a segunda indicação do ator Will Smith ao Oscar, The Pursuit of Happyness (2006) - no Brasil, À Procura da Felicidade. Mas, mesmo depois de enriquecer de forma tão impressionante e virar um personagem conhecido mundialmente, ele largou tudo e voltou a se reinventar.

Sua saga inicial começou na San Francisco da década de 1980. Aos 27 anos, desempregado e abandonado pela mulher, ele foi morador de rua por um ano, dormindo com o filho pequeno, Chris Jr., em abrigos, bancos de praças e banheiros públicos nas estações de trem.
A vida mudou quando ele teve a chance de participar do programa de estágio não remunerado da corretora de valores Dean Witter Reynolds (DWR).


"Eu não ganhava nada. Meus colegas não sabiam que de noite, meu filho e eu dormíamos em abrigos de mendigos, banheiros e parques", lembra.
Em 1981, ele obteve licença para operar oficialmente na Bolsa de Valores e conseguiu um emprego na conceituada firma Bear, Stearns & Company. Trabalhou primeiro na área de San Francisco e, depois, em Nova York.
Desde então, deslanchou e nunca mais parou: em 1987, tornou-se empresário independente e abriu a própria companhia, a Gardner Rich.

Aos 62 anos, Gardner tem hoje uma fortuna estimada em US$ 60 milhões (cerca de R$ 209 milhões).
Somando-se a isso o fato de que ele teve uma infância muito problemática e passou um tempo na cadeia pouco antes do estágio na DWR, fica fácil compreender porque Hollywood se interessou ao saber que ele escrevia a biografia The Pursuit of Happyness (a grafia errada em inglês foi intencional).
Olhando para trás, Gardner diz à BBC que "não mudaria nada".


"Sofri quando era criança, mas meus filhos não têm que passar por isso", afirma. "Tudo o que me aconteceu foi porque fiz as escolhas certas."

Mãe inspiradora


Nascido em Milwaukee, no Estado do Wisconsin, Gardner não chegou a conhecer o pai.
Cresceu na pobreza ao lado da mãe, Bettye Jean, e de um padrasto alcoólatra e violento.
Também passou um tempo com uma família adotiva depois que a mãe - num momento de desespero - tentou matar o companheiro.
Apesar das desventuras da infância, Gardner diz que ela foi uma inspiração.
"Tive uma dessas mães à moda antiga, que me dizia todos os dias: 'Filho, você pode ser ou fazer tudo o que quiser'", conta ele.
"E eu acreditava totalmente nisso."


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